PROJETO FINAL PSIQUIATRIA
1. INTRODUÇÃO
Para entender a saúde mental nos dias de hoje, é necessário que se tenha conhecimento do processo histórico, onde até a metade do século passado não havia tratamento adequado para pacientes com transtornos mentais. Os indivíduos que apresentavam quadros psicóticos eram levados para hospitais psiquiátricos (manicômios), onde permaneciam isolados da sociedade, num processo de exclusão. Durante anos o uso indevido de Substâncias Psicoativas (SPA) também foi um assunto pouco conhecido na sociedade sendo direcionada para as áreas médicas e jurídicas. Atualmente quando o assunto é drogas a abordagem é geral. O uso freqüente e abusivo de substâncias químicas, em especial o crack, tem sido preocupante, pois envolve crianças adolescentes e adultos, independente da classe social.
Diante da reforma psiquiátrica, garantidas pela Lei Estadual 9.716/92 e pela Lei Federal 10.216/01, novas políticas de saúde mental foram implantadas, revolucionando os tratamentos para estes pacientes, substituindo os mecanismos antigos por instituições assistenciais capazes de garantir a dignidade e privacidade tendo, como base os seus direitos de participação, promovendo a inclusão social.
A iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde de implantar leitos psiquiátricos em hospitais gerais, baseado na Portaria 224/92, tende a suprir uma necessidade histórica de ampliar o acesso destes pacientes a um tratamento digno, dentro de uma rede hierarquizada e regionalizada. O Hospital Santo Ângelo disponibiliza de uma unidade estruturada de atendimento para internações hospitalar específicas ao processo de desintoxicação e Portadores de Sofrimento Psíquico (PSP). A instituição oferece serviços de atendimento nas áreas médicas, de enfermagem, psicologia, serviço social, farmácia, nutrição e dietética.
O Hospital Santo Ângelo disponibiliza de 15 leitos psiquiátricos, subdivididos em: 2 leitos criança e adolescente;