profilaxia esporotricose em gatos
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PROFILAXIA Segundo AIELLO (2001) quando se manipulam animais com suspeita ou diagnóstico de esporotricose é importante que se faça uma rigorosa higiene, alem do uso de EPI. Os gatos que estiverem infectados deverão ser isolados até o termino do tratamento, preferencialmente eles devem ser isolados em clinicas veterinárias (SCHUBACH; SCHUBACH 2000). Os proprietários com animais diagnosticados devem ser advertidos sobre o potencial zoonótico da doença, bem como as formas de se manipular os animais (RONALD; WELSH, 2001). É aconselhável que felinos machos, principalmente peridomiciliados sejam castrados, na tentativa de diminuir a ida destes à rua (SCHUBACH; SCHUBACH, 2000), também deve ser feita a cremação de animais mortos diagnosticados para diminuir a perpetuação do fungo no ambiente, após a manipulação dos animais fazer a higiene de braços, mãos e punhos com PVPI (iodo-povidona) ou clorexidine e também desinfectar as instalações com hipoclorito de sódio (TABOADA, 2004). De acordo com Barros et al. (2010) há uma grande dificuldade de controlar epidemias em gatos, isso ocorre porque proprietários infectados temem a ocorrência de novos casos em seus domicílios e acabam abandonando os animais em lugares distantes de suas casas, o que torna a propagação da doença mais favorável. Outro fator que influencia na viabilidade do fungo no ambiente são proprietários que sacrificam os animais infectados e os enterram em seus quintais ou jogam seus corpos em terrenos baldios. Quando há animais com lesões extensas ou que não são possíveis de tratar deve-se considerar a eutanásia como procedimento padrão (BARROS, 2011; SCHUBACH; SCHUBACH, 2000).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
AIELO, S.E. Manual Merck de Veterinária. 8. ed., São Paulo: Roca 2001. p. 307,
308, 447, 448, 855-857, 864, 925, 926.
BARROS M. B. L; SCHUBACH T. M. P; COLL J. O; GREMIÃO I. D; WANKE, B.;
SCHUBACH, A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev
Panam Salud