Diário de Cristovão Colombo
No primeiro contato que tem com os nativos, antevê a possibilidade de evangelizá-los. Ao ver animais que desconhece, tenta assemelhá-los, usando o vocabulário europeu, a animais de sua terra. Também o colorido e a fauna e flora exóticas deslumbram-no, fazendo com que o mundo que descreva tenha feições paradisíacas. Aquilo que era desconhecido, portanto, planta-se em seu imaginário como semente de uma nova realidade a ser desenvolvida quase que messianicamente pela coroa espanhola, da qual era representante. Interessa-lhe também o ouro que, no princípio, vê alguns dos nativos usarem como adereço, e que já começa a ser trocado por miçangas e similares, mas que só na segunda viagem será mais explorado e procurado.
Assim, a busca do ouro aliada à intenção evangelizadora talvez possam ser citadas como duas das principais características da primeira viagem, por mais que esta fosse algo mais do mundo da fantasia do que da realidade, já que toda a trajetória nas ilhas do Caribe é tomada por viagem ao reino de Cipango, ou seja, ao atual Japão. O local (atual