A questão do outro
O IMAGINÁRIO NA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
Rejane Anahi Camilo Ruiz
Foz do Iguaçu – PR
2012
REJANE ANAHI CAMILO RUIZ
O IMAGINÁRIO NA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
Trabalho apresentado no terceiro semestre de História – América Latina, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
Tutora: Prof. Dr. Rodrigo Bonciani.
Foz do Iguaçu – PR
2012
O Imaginário na Colonização da América
(...) e foi deslumbrante ver o arvoredo, o frescor das folhagens, a água cristalina, as aves e a amenidade do clima. Vontade tenho de não mais sair daqui. E, para descrever aos reis as coisas que vi, não bastariam mil línguas ou mil mãos para escrever, pois parecíamos encantados (...).
Cristovão Colombo
Imbuída da obscuridade da dúvida e nada determinante aos historiadores é a primeira parte da vida de Cristóvão Colombo. No entanto através de divergências e suposições fundadas, muitos concordam que o Almirante Cristovão nasceu em Génova, pelo ano de 1436 em uma família de artesãos. De educação ainda que não vasta, se direcionou ao ramo do saber a que se dedicou, estudou ciências auxiliares a navegação na Universidade Lombarda de Pavía, onde se intensificou ainda mais a sua paixão e entusiasmo pelo tema da navegação. Era totalmente entregue às suas ciências favoritas, a cosmografia e astronomia. Colombo através de sua experiência e imaginação elaborou a hipótese de que a terra era redonda e através desse pressuposto ousou navegar para o Ocidente no intuito de chegar ao Oriente. Tal gesto impregnado de imaginação e armado de experiência o imortalizaram. Quando de fato foi confirmado que a Terra era redonda, mesmo não chegando as Índias, o Almirante pode estabelecer o comércio desejado com o Oriente, através do “descobrimento” da América. O vínculo entre o pensamento renascentista e o pensamento medieval está inerente a prática das palavras razão e crença, sendo estas indispensáveis para a melhor