professor
Nasceu na fazenda Cabaceiras,1 a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.
Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro.
Índice [esconder]
1 Alguns dados biográficos
1.1 No Rio de Janeiro e em São Paulo
1.2 O retorno à Bahia
2 Obras
2.1 Homenagem
3 Na literatura latino-americana
3.1 Edições
3.1.1 Bibliografia crítica
3.1.2 Algumas biografias
4 Academia Brasileira de Letras
5 Representações na cultura
6 Referências
7 Ligações externas
Alguns dados biográficos[editar | editar código-fonte]
Era filho de Antônio José Alves e Clélia Brasília Castro.1 Sua mãe faleceu em 1859.1 No colégio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.
O pai se casou por segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Rosário Guimarães.1 Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do Século, Antônio José Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irmão Antônio José para o Recife.
Em maio de 1863, submeteu-se à prova de admissão para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife mas foi reprovado.1 Mas seria no Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam a multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os