Professor

1292 palavras 6 páginas
O objetivo deste artigo é dar subsídios aos estudantes de graduação e pós-graduação a respeito das distintas abordagens em Psicologia Social e apontar algumas críticas ao seu ensino. Para tanto, localizaremos a disciplina dentro do contexto do destacamento das ciências sociais das naturais no fim do século XIX. Em seguida, faremos uma didática apresentação das abordagens mais salientes na disciplina, mostrando quando surgiram e país de origem, a “crise” na Psicologia Social nos anos 1960, para então dissertar a respeito das linhas mais contemporâneas, incluindo aquelas utilizadas na América Latina e Brasil. Por fim, concluímos apontando alguns questionamentos do ensino da disciplina dentro dos cursos de Psicologia no Brasil.

O ensino de Psicologia Social, nos cursos de graduação em Psicologia de todo país, nem sempre segue uma mesma diretriz. Ao compartilharmos opiniões com estudantes de diferentes universidades, seja em eventos científicos ou de cunho político, deparamo-nos com um mosaico de teorias e de práticas inspiradas na Psicologia Social. Muitas vezes, encontrar pontos em comum entre as distintas abordagens torna-se um trabalho intelectual árduo, digno de fervorosas horas de discussões político-acadêmicas – regado pelo mais alto grau de comprometimento afetivo com a transformação social em nossa pátria.

Ávidos por transformar a realidade, muitos estudantes esperam de seus mestres uma atitude crítica em relação à sociedade. Querem mudá-la para melhor, trazendo o bem-estar, igualdade e justiça social em diferentes níveis: individual, familiar, grupal, comunitário, institucional e até mesmo nacional ou internacional.

O aspecto comum a essas calorosas discussões estudantis parece ser o cunho prioritariamente social da futura prática profissional, mais do que um ponto de vista teórico específico. Em outras palavras, o desejo de atuação com compromisso social leva à busca de teorias e métodos de intervenção social, muitas vezes esperados no

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