professor
Keyli Dayane Araújo Ferreira²
Noely Corrêa Souza2
Sâmea Maria Penafort Morgant²
Ângela Brito Ferreira3
RESUMO
Por meio deste trabalho se buscou fazer um breve estudo a respeito das Teorias Aquisionistas da Linguagem possibilitando a compreensão de como ocorre o seu processo de construção. Para facilitar o entendimento a cerca do tema, se fez necessário seguir a linha de pensamento de muitos estudiosos em diferentes contextos históricos, onde se notou a distinção em duas grandes linhas de pensamento: a empírica e a racionalista. Para encerrar a pesquisa, se optou em desenvolver a filosofia construtivista, onde o foco principal é o processo de alfabetização segundo as idéias de Emília Ferreiro.
PALAVRAS CHAVES: Teorias. Aquisição. Linguagem.
1. INTRODUÇÃO
O aprendizado da linguagem infantil sempre foi um tema que gera discussões e interesses, não só dos linguistas, mais de todos os falantes. Daí surge determinadas duvidas: Como ocorre o processo de aprendizagem da fala humana? De onde advém esse conhecimento de aprendizagem da língua? Pensado nisso estudiosos ao longo dos anos formularam teorias que tentam explicar o processo de aquisição da linguagem.
Um dos primeiros relatos sobre teorias de aquisição da linguagem vem do século VII a.C Heródoto narra que o rei Psamético do Egito ordenou que duas crianças fossem confinadas desde o nascimento até completarem dois anos de idade, sem qualquer contato com outros seres humanos, com o propósito de observar as manifestações “linguísticas” produzidas em contexto de privação interativa, acreditando que essas crianças longe das influencias da fala humana poderiam pronunciar palavras da língua mais antiga do mundo. Após os dois anos de confinamento as criança emitiram uma sequência fonética interpretada como “bekos”, uma palavra frigia que significa pão, então o rei concluiu que a língua do povo frígio era mais antiga do