Professor inclusivo
Quando se fala em professor inclusivo, acredito que a primeira coisa que nos vem à mente é um professor que acolha bem seu aluno e não o trate de forma preconceituosa. Mas será que isso basta para que o professor seja considerado realmente como inclusivo? Primeiramente é importante ressaltar que esta inclusão não deve está apenas direcionada para um deficiente físico, mental, etc., mas para os alunos de forma geral. Quando um professor deixa de dar assistência a um aluno porque ele é o “pestinha” da sala, o mais pobre, o mais desinteressado ou porque ele é o mais lento na hora de escrever ou aprender, ele também está efetuando uma ação exclusiva. O que eu quero destacar é que o professor pode incluir um aluno portador de alguma deficiência e ao mesmo tempo excluí um aluno sem nenhuma deficiência. Embora saibamos que a maioria dos alunos excluídos sejam portadores de alguma necessidade especial e por isso vamos analisar os problemas voltados para este grupo. Muitos professores consideram-se inclusivos pelo simples fato de receber este aluno deficiente, de tratá-lo bem e de inseri-lo numa sala de aula com alunos sem nenhuma deficiência. No entanto, se esquecem ou não sabem que ser inclusivo não é apenas isso. Um professor inclusivo, a meu ver, seria aquele que tem consciência que todos seus alunos são diferentes e que apresentam necessidades diferentes, portanto sua missão é alcançar estes alunos em suas dificuldades, propiciando a construção de seu conhecimento. É aquele que respeita o ritmo de aprendizagem de seu aluno e que acredita que este é tão capaz quanto os outros. E para isso ele não precisa agir de uma única forma com todos seus alunos: se eles são diferentes, também irão exigir uma postura diferente do professor. Daí a importância do professor em se adaptar a necessidade de cada aluno seu, auxiliando e buscando o melhor caminho de aprendizagem para cada um deles. E essa não é uma tarefa fácil, ser um professor