Educação inclusiva: a escola e o professor como protagonistas do processo inclusivo
Já que o que mais se prega é o oferecimento de um ensino de qualidade a todos os alunos, a maior preocupação então deveria ser em oferecer à criança com alguma deficiência, além de um espaço físico em sala de aula, o respeito e a compreensão aos seus talentos e habilidades, respeitando às suas diferenças. Perceber que qualquer indivíduo possui limitações, o que não significa que não possa ser participativo e capaz de aprender.
Alguns importantes documentos internacionais afirmam e baseiam a prática da educação inclusiva, como por exemplo, os resultantes da Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia (1990) e da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: acesso e qualidade, na Espanha, em 1994, quando foi elaborada a "Declaração de Salamanca". Todavia, essas leis e declarações que fundamentam o movimento de inclusão não bastam para que esta seja efetivada. A formação de professores, as possíveis adaptações curriculares cabíveis às necessidades individuais dos alunos, o conhecimento sobre o conteúdo, a metodologia de ensino e as possibilidades de reflexão sobre as ações realizadas na sala de aula são algumas questões a serem trabalhadas por toda equipe da instituição escolar. Segundo Mendes (2002), para atender os alunos com necessidades educacionais com qualidade, a escola deve modificar-se.
Apesar de todos os avanços e conquistas, a educação especial hoje ainda é vista como um desafio tanto para a nova geração de profissionais da educação, como para aqueles que já atuam na área e pretendem tornar a