Processo histórico, surgimento da universidade no brasil e compreensão da reforma universitária como fruto destes processos.
Considerações Iniciais No século XX o mundo foi apresentado à face mais hostil e discreta do capitalismo, esse agora atuava baseado no liberalismo econômico – menor intervenção do Estado no quesito econômico, pois o mercado se auto-regula, ação essa que foi intitulada por Adam Smith como a mão invisível do mercado - e no “imperialismo ideológico”, culminando na teoria do capital humano na qual, o indivíduo que tem maior capital humano (carga educacional e técnica) tem conseqüentemente, mais renda e mais produtividade. Esse capitalismo exigia novas técnicas e abordagens para que a dominação fosse efetiva, o problema já não era mais o mercado consumidor, como fora anteriormente, agora a meta era a homogeneização do plano das idéias. Em meados da década de 1960 os Estados Unidos da América (EUA) viviam um período de descrédito, principalmente, perante a América Latina. Mal visto pela política do Big Stick que desde o início do século XX vinha assolando terras latinas, foi preciso adotar um novo meio de fazer diplomacia, uma política menos agressiva, mas que fosse da mesma forma imponente. Foi sob esse panorama que o Brasil aceitou dos EUA a ajuda na reforma educacional brasileira que além de se caracterizar como a forma institucionalizada de dominação ideológica norte-americana, também trouxe por importação as marcas da Behavioral Revolution. A partir de então todo o sistema
educacional estaria fadadas a produzir mentes menos pensantes e mais robotizadas. Traçam-se aqui primeiramente os principais fatos que ocorrem na historia das reformas educacionais no Brasil, ressaltando os fatos históricos que influenciaram na historia da educação brasileira e posteriormente a reforma universitária. Processo Histórico Universidade tardou a ser fundada no Brasil, pois primeiramente não era o objetivo da coroa Portuguesa nem do próprio povo brasileiro