Palhasus e o Marco de Referência Educação Popular

Refletindo o Projeto de Extensão PalhaSUS sob o Marco de Referência da
Educação Popular para as Políticas Públicas
Aldenildo Araujo de Moraes Fernandes Costeira.

RESUMO
O presente artigo, trata de uma reflexão sobre o Projeto de Extensão PalhaSUS a partir do estudo feito sobre a publicação aprovada no 1º Seminário Nacional da Política
Popular, realizado em outubro de 2013, denominada “Marco de Referência da Educação
Popular Para as Políticas Públicas” (BRASIL, 2014). A referida publicação é fruto de um amplo processo de debates, diálogos e reflexões em diversos espaços entre os anos de 2011 e 2013. A reflexão é feita mediante um recorte dos aspectos apontados no documento como bases epistemológicas da Educação Popular. O PalhaSUS iniciou-se a partir de uma formação para Palhaços Cuidadores denominada “Oficina do Riso da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)” como instrumento de prevenção e promoção da saúde psíquica de estudantes de medicina. Mediante intervenções vivenciais no
Hospital Universitário Lauro Wanderley sem propósito de se tornar uma pratica regular, foi ganhando contornos e dimensões importantes de um trabalho de cuidado humanizado que levou a se tornar um projeto de extensão. Com o passar do tempo, mediante a prática desenvolvida, e pela potencia que o Palhaço tem no encontro com as pessoas, na perspectiva de construção de diálogos horizontais, houve a aproximação do
PalhaSUS com o Programa de Educação Popular e Saúde da UFPB, constituindo-se assim como uma prática de educação e extensão popular. Pelo que percebemos a partir do estudo do referido documento, constatamos que o PalhaSUS configura-se como um projeto de extensão que está em consonância com as bases epistemológicas da educação popular sugeridas, em especial a dialogicidade, amorosidade, conscientização, e a transformação da realidade e do mundo.
INTRODUÇÃO
A partir de reflexões trazidas pelos estudos de Vasconcelos e Cruz (2011),
Vasconcelos, Frota e Simon (2006), Fleuri (2005) e Melo