Distribuicai de energia
Inúmeras concessionárias se formaram no período da primeira República (1889 – 1930), quase todas em função de serviços de tração elétrica dos bondes.
A expansão e a operação dos sistemas interligados aconteceram na década 70, sendo que só em 1993, o governo promulgou a lei da reforma da legislação tarifária, que promoveu a individualização das tarifas de energia elétrica por concessionária.
Em 1995 o quadro regulador do setor sofreu importantes alterações, em fevereiro a lei que condicionou a autarquia da concessão dos serviços públicos, em geral à sua licitação, em julho a lei que fixou as regras para as concessões dos serviços de eletricidade, reconhecendo a figura do produtor independente de energia, liberando os grandes consumidores do monopólio.
Em 1996, foi criado um novo órgão regulador e fiscalizador, das atividades de energia elétrica no país, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
Em maio de 1998, definiu-se o novo marco regulatório no setor, instituindo o Mercado Atacadista de Energia – MAE, responsável de intermediar todas as transações de compra e venda de energia elétrica e o Operador Nacional do Sistema Elétrico – NOS, responsável de coordenar e controlar a operação das usinas e da rede básica de transmissão dos sistemas interligados.
As reformas do setor ganharam impulso no governo Fernando Henrique Cardoso, com as privatizações das concessionárias federais e estaduais com a separação das atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
A distribuição de energia elétrica compreende o sistema de rede de distribuição que conduzem a eletricidade das chamadas subestações baixadoras, possibilitando a utilização desta eletricidade pelas fábricas, casas, hospitais e escritórios.
A rede de distribuição é o conjunto de fios e cabos de força aéreos ou subterrâneo que