Os aspectos interdisciplinares das históricas ações de Estado no atendimento à população
“Estamos longe de sermos perfeitas. Queremos o sucesso profissional tanto quanto sonhamos ser correspondidas no amor. Educamos nossos filhos enquanto tudo o que precisamos é do colo de nossas mães. Talvez o que a gente precise perceber é que não existe fórmula pronta, pois por mais que pareçamos iguais, somos muito diferentes, cada uma com seu jeito especial. E tudo isto é pelo simples fato de sermos mulheres”. (autora desconhecida)
1 – INTRODUÇÃO
O Serviço Social se originou da ajuda ao próximo, da caridade, filantropia e beneficência. No século XVIII, com a Revolução Industrial surgem graves crises econômicas, com repercussão política e social. Diante desta situação as formas de assistência até então utilizadas já não respondiam às necessidades emergentes da época, sendo necessário um Serviço Social institucionalizado, com fundamentos em conhecimentos técnicos e não apenas com boas intenções. Dentro deste contexto histórico, surge o Serviço Social profissional, e com ele a primeira escola de Serviço Social, fundada em 1898 na cidade de New York, denominada New York School of Philanthropy, sob a influência de Mary Richmond.
Diante dos crescentes problemas sociais, surgem leis protetoras das classes menos favorecidas e a necessidade de uma profissão que respondesse à estas, exigências. O Assistente Social surge com proposta de amenizar as condições que favorecem a desigualdade humana.
Em 1925 surge o Serviço Social latino americano com influência européia e, posteriormente, americana.
Durante o turbulento governo de Jânio Quadros – 1961 - e, logo depois no governo de João Goulart, entre 1961/64, a sociedade se racionou entre o apoio ao plano de enraizar o desenvolvimento dependente e adjunto do capitalismo, e a protrusão com esse padrão de desenvolvimento, retomando o nacionalismo econômico de