Processo de urbanização e estatuto das cidades
A evolução do processo de urbanização no Brasil adveio de problemas socioeconômicos da decadência econômica de regiões brasileiras no contexto vivenciado do séc. XVI até o início do séc. XX. A modernização econômica do país até meados dos anos 40 ficou concentrada principalmente na região Sudeste do país, tendo as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo onde havia cerca de 60% da produção industrial brasileira tornando essa região o principal pólo de atração demográfica das demais regiões do país.
O processo de urbanização brasileira começou a partir da década de 40, resultante de uma modernização econômica e grande desenvolvimento industrial com a entrada de capital estrangeiro no país. Essa industrialização trouxe empregos e como consequência a expansão da classe média, transformando as cidades e acarretando o êxodo rural.
Posteriormente à II Guerra Mundial, o Brasil aprofundou o processo de modernização. Nosso espaço econômico amplia-se e é interpenetrado por empresas multinacionais de produção de bens de consumo duráveis e de bens intermediários. As grandes cidades eram o meio técnico apto a receber inovações tecnológicas e ramos produtivos mais avançados. Dessa forma a intensa urbanização ocorrida no país passou a estar diretamente relacionada à intensificação da modernização econômica.
Todavia as pessoas que migravam do campo para a cidade não eram qualificados para muitos dos empregos disponibilizados pelas indústrias, aumentando trabalho no setor terciário informal. Impulsionadas pelo desenvolvimento brasileiro, a partir dos anos cinquenta o país deu causa aos surgimento das metrópoles, acarretando a conurbação.
Já nos anos oitenta, começou a existir uma desmetropolização, ante o crescimento e desenvolvimento das cidades médias, intensificando despolarizando a economia e a população anteriormente focada nas metrópoles.
As metrópoles influenciam quase a totalidade do território nacional, gerando mudanças em