processo de recuperação
R: Segundo Rousseal cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo seu poder sob a suprema direção da vontade geral, e recebemos enquanto corpo cada membro como parte indivisível do todo. Segundo ele, ilogo, ao invés da pessoa particular da cada contratante, esse ato de associação produz um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quanto a assembléia de vozes, o qual desse mesmo ato recebe a sua unidade, seu Eu comum, sua vida, e vontade. A pessoa pública formada assim pela união de todas as outras, tomava noutro tempo o nome de cidade, e hoje se chama república, ou corpo político, o qual é por seus membros chamado Estado quando é passivo, soberano se ativo, poder se o comparam a seus iguais. No que concerne aos associados, tomam em particular o nome de povo, e chamam-se em particular de cidadãos, como participantes da autoridade soberana, e vassalos, como submetidos às leis do Estado. Esses termos porém se confundem muitas vezes e se tomam um por outro; basta sabê-los distinguir quando se empregam com toda a sua precisão.
2) Segundo Rousseau, uma das causas da desigualdade entre os homens é a propriedade. Explique.
R: “Concebemos como, juntas e contíguas, as terras dos particulares vêm a ser o território público e como o direito de soberania, estendendo-se dos súditos ao terreno que ocupam, se torna ao mesmo tempo real e pessoal; o que põe em maior dependência os possuintes e faz das próprias forças deles as garantias de sua fidelidade; vantagem, segundo parece, pouco sentidas pelos antigos monarcas, os quais, atribuindo-se apenas os títulos de reis dos persas, dos citas, dos macedônios, davam a impressão de que se olhavam de preferência como os chefes de homens e não com senhores do país. Os monarcas de hoje chamam a si mesmo, mais habilmente, reis de França, de Espanha, de Inglaterra. Conservando dessa maneira o terreno, sentem-se mais seguros para conservar os