Processo de Mensuração
Identificado o elemento do Ativo, surge a responsabilidade de mensurá-lo. Nesse processo de designar montantes quantitativos monetários aos objetos selecionados na empresa, está um dos atributos básicos da informação contábil. O grau de exatidão, com que o dado é apresentado, deve ser o mais próximo da realidade quanto possível.
Para Hendriksen (1992, p.488), mensuração é "o processo de designar montantes quantitativos monetários significativos a objetos relacionados na empresa e obtidos de tal maneira que eles são apropriados para agregação (tais como, a valoração total dos ativos) ou desagregação como requerido em situações específicas".
É mais fácil definir mensuração do que fazer a mensuração. Alguns fatores são fundamentais para definir os padrões de mensuração: quantificações não-monetárias como quantificações físicas e quantificações monetárias como moeda.
Há que se observar que problemas como: falta de consenso na escolha do padrão de medida; variações do poder aquisitivo da moeda; flutuações de preços; falta de identificação das necessidades dos usuários, contribuem para dificultar a mensuração.
Para indicação do grau de utilidade dos bens econômicos criou-se o valor que exprime relações quantitativas entre bens.
Para D'Áuria (1959, p.397), genericamente, "valor é a medida mental da utilidade ou eficiência das coisas" e são fatores positivos ou negativos do valor dos componentes: o uso, o tempo, a moeda, as leis econômicas e as condições da sociedade".
Cabe à Contabilidade o procedimento de dar às contas dos Ativos valores monetários significativos, com base em conceitos de valores de troca ou conversão.
Seguindo este raciocínio, encontram-se na literatura pesquisada valores de troca sob duas óticas: Valores de Entrada e Valores de Saída.
Os valores de entrada podem ser expressos em função de: custos históricos, custos históricos corrigidos, custos correntes, custos correntes corrigidos.
Os valores de saída podem