Processo de injeção
Para um melhor entendimento deste processo, aborda-se a seguir o que é o polímero, em especial o polipropileno, o processo de injeção, suas características e exigências. Um molde para injeção de termoplástico (ferramenta de injeção) trabalha em uma temperatura relativamente mais fria que o material a ser injetado, que é aquecido no canhão da injetora, tornando-o líquido.
Quando esta massa, sendo injetada, entra em contato com a parede da cavidade, que está mais fria, a preenche e endurece, tomando a forma dada àquela cavidade. Este processo deve ser cuidadoso, para não causar turbulência de material ao encher o molde, reduzindo o desgaste do mesmo (CRUZ, 2002).
Os moldes normalmente são obtidos por usinagem (ROSATO et al., 2000).
O custo relativo da usinagem, na fabricação de moldes de injeção, representa a maior parcela, com cerca de 65%. A matéria-prima representa mais 20% nos custos de obtenção do molde (SANDVICK, 2000).
Os moldes devem resistir às pressões do processo de injeção. Segundo
Cruz (2002), as principais pressões que a ferramenta é submetida no processo de injeção são: a pressão de injeção que deve estar regulada para o completo preenchimento do molde; a pressão de recalque que é auxiliar da pressão de injeção, atuando após a mesma, minimizando o rechupe no injetado; a pressão de bico que é regulada para evitar vazamento de material entre o bico de injeção e a bucha do molde; a pressão de fechamento que é regulada para a perfeita acomodação do molde com o contra-molde e ainda manter os mesmos fechados Capítulo 2 Moldes-Protótipo e Sua Influência no Moldado 17 durante a injeção e a contra-pressão que serve para auxiliar a plastificação do material injetado.
Com o tempo de resfriamento no ciclo de injeção, há o aumento