Processo de Injeção dos Termoplásticos
Os materiais plásticos se classificam em dois grandes grupos: ter- moplásticos e termoestáveis.
Os termoplásticos têm como característica atingir o estágio de amolecimento ao serem aquecidos, podendo então ser moldados. Esta troca de estado não altera sua estrutura química, o que permite que, uma vez resfriado, ele possa ser novamente aquecido e reaproveitado. Os termoestáveis possuem essa mesma propriedade de amolece- rem ao serem aquecidos, sendo posteriormente moldados. No entanto, esse processo leva a uma transformação química em sua estrutura, o que não permite sua reversão ao estado original, impedindo, portanto, a sua reutilização.
Introdução Histórica Sobre a Indústria de Moldes
No final dos anos 20, surge em Portugal a “Ureia Industrial”, mais conhecida por “baquelite”, que originou então o aparecimento dos primeiros moldes para tampas e peças simples. Com o início da 2ª Guerra Mundial, as matérias-primas escassearam, o que provocou a paralisação na produção de moldes, que só viria a arrancar definitivamente em 1945, com o reaparecimento do “baquelite”, acabando por produzir o primeiro molde para a injeção de plásticos em 1946, com o aparecimento de materiais “termoplásticos”. As relações de exportação iniciaram-se com Inglaterra nos finais dos anos 50, dando-se assim início ao desenvolvimento da Indústria de Moldes.
Termoplásticos
Termoplástico é um plástico (polímero artificial) que, a uma dada temperatura, apresenta alta viscosidade podendo ser conformado e moldado.[1] Antes de atingir o estado fundido passam por uma transição vitria. Exemplos de termoplásticos são o polipropileno, o polietileno, e o policloreto de vinil (vulgo PVC), entre outros. É um material polimérico sintético, que, quando sujeito à ação de calor, facilmente se deforma podendo ser remodelado e novamente solidificado mantendo a sua nova estrutura. Isto significa que, os plásticos quando dividos em