Processo de análise do Declínio - Mesbla
Loja de departamento varejista, que chegou a ter 180 lojas e 28 mil colaboradores. Vendia todo tipo de produto, de acordo com os funcionários, a Mesbla só não vendia caixões funerários e reinou no comércio brasileiro, por mais de 60 anos. Por não saber corrigir falhas administrativas, não ajustar corretamente a estratégia empresarial e, principalmente por não compreender e se adaptar às mudanças de mercado, teve a falência decretada em 1999.
Mapeamento do declínio
Primeiros sinais: Reformulação
Com uma concorrência mais forte, desorganização interna e estratégias de mercado ultrapassadas, a Mesbla contratou uma consultoria mercadológica para auxiliar na reformulação da marca. Com isso, as lojas foram redecoradas, mudou a forma de organizar as vitrinas e expor artigos, melhorou a comunicação com clientes e investiu em publicidade.
Um novo período de crescimento veio a seguir: grandes aquisições; atuação no comércio internacional; ampliação para o segmento alimentício.
Início do declínio
No período da hiperinflação no Brasil, a Mesbla estocou mercadorias em excesso e se apoiou praticamente com recursos gerados pela própria financeira.
Outro fator que contribuiu para o declínio foi a descentralização administrativa, pois a empresa tinha muitos diretores, o que atrasava a tomada de decisão.
Perda de Mercado
Com o início do Plano Real (fim da alta inflação), muitas empresas estrangeiras chegaram ao Brasil, oferecendo facilidade no crediário, com criação do cartão de crédito próprio e trazendo novidades, o que intensificou novamente a concorrência.
O surgimento de hipermercados em bairros próximos às residências, fez com que as pessoas fossem menos aos grandes centros (onde ficavam as lojas Mesbla).
Com atendimentos mais qualificados, as lojas especializadas também ganharam espaço com a expansão dos Shoppings Centers, onde podia ser encontrada a mesma variedade de produtos que as lojas de departamento (como a Mesbla) ofereciam. Já que