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O ciclo de vida da empresa familiar é definido por Lodi (1987) através do conjunto de quatro fases: fundação, crescimento, apogeu e declínio. A empresa está atada a biologia individual de um fundador de sucesso que floresce e decai e; a sobrevivência da empresa está na capacidade da família em administrar as suas relações com a firma e evitar as forças centrífugas nas fases de sucessão. O ditado popular, já consagrado pelo folclore “pai rico, filho nobre e neto pobre” ilustra a situação que pode ser evitada se o processo de sucessão familiar for estrategicamente planejado e organizado.
Porém, para Bethlem (1994), o ditado popular acima, provavelmente, originada de uma afirmação de Thomas Jefferson e transportada para a literatura brasileira por Lodi (1987), não parece se confirmar nos Estados Unidos, onde Jefferson morava, nem no Brasil. Apesar do grande número de pesquisas norte-americanas sobre empresa familiar, não foi encontrada nenhuma pesquisa que confirmasse essa frase.
Segundo Scheffer (1993), tem-se conhecimento de um número considerável de empresas familiares passando por processos de sucessão e, neste período, freqüentes conflitos e diferentes tipos de resistências emergem, envolvendo membros da família e profissionais que atuam na área.
De acordo com Oliveira (1993), encaminhar cedo e de forma segura a sucessão está longe de ser hábito rotineiro nas pequenas, médias e mesmo nas grandes empresas familiares, principalmente, na primeira geração, basta saber que apenas metade das empresas criadas no Brasil passam para a segunda geração e destas apenas 5% vão para a terceira geração.
No Brasil, as empresas familiares são maioria, e representam segundo vários autores, embora com números divergentes, acima de 90% do total de empresas do país. Netz (1992), afirma que elas