Problema da indução
O problema da indução pressupõe a teoria do conhecimento de David Hume.
Segundo Hume as induções são nossas percepções mais fortes em relação ao que podemos conhecer. Para ele a partir das induções externas temos então as ideias simples que podem ser combinadas de certa forma a conceber conceitos internos (crenças).
Estas crenças, propriamente ditas, são conceitos que se relacionam a concepção de causa e efeito. Segundo ele, a experiência é o que condiciona a deliberação em vista da causalidade, e assim determina-se por indução, ou seja, várias repetições de efeitos que se determina uma causa. Por exemplo: a ideia de causa, como causalidade de tais fatores podem ser observadas através da indução, observando as experiências que manifesta tal efeito, que gera uma generalização que pressupõe acreditar que, de certo modo, e em determinadas circunstâncias isto irá acontecer novamente, e deste entendimento toma-se como certeza um conhecimento que pressupõe a causa a partir dos efeitos, e automaticamente, tais efeitos para aquela causa.
O problema da indução, segundo Hume, é que associações que fizemos de causalidade não são obrigatórias, o que as tornam obrigatórias somos nós. Para Hume o que identifica esta relação não é de fato a nossa capacidade racional, mas sim a inclinação que temos por hábito de formar conceitos através de uma regularidade que, segundo ele, apenas supõe-se que existe.
Para Hume os costumes se desenvolvem a partir desta concepção que temos através das impressões que de certa forma são limitadas pelos sentidos, ou seja, pelo que podemos perceber. As observações de fatos corriqueiros (repetições) é o que pressupõe um conhecimento do que pode acontecer ou não. Portanto, este conhecimento se revela como um hábito e nos torna, de certo modo, ignorantes quando destes criamos crenças e determinamos o tal conhecimento como verdadeiro.
Segundo Hume, o conhecimento através do hábito é falível, pois tudo o