Princípios Jurídicos

Eduardo Garcia Modesto
MOMENTO JURÍDICO AUTO-AJUDA

Tenho o costume de aplicar em minha vida pessoal e profissional alguns postulados e princípios utilizados no âmbito jurídico.
A aplicação desses postulados e princípios em nossas vidas concretiza e torna a mesma mais harmônica, pois evita o famigerado “peso na consciência”, afasta o medo, como também a insegurança.
São parâmetros rápidos e fáceis de checar nossas condutas frente aos vários aspectos que a vida nos presenteia.
Se a sua forma de agir passar, for filtrada, pelos postulados e princípios, tome a decisão agindo conforme o resultado angariado pelo processo sugerido.
Vejamos os postulados e princípios, adaptados, que podemos adotar em nossa rotina, com o objetivo de torná-la mais harmônica:
1-PROPORCIONALIDADE: [Adequação] A nossa forma de agir deve ser compatível com o fim almejado [o caminho que estamos a seguir chegará ao destino programado?]. [Exigibilidade] Devemos observar se a conduta praticada é necessária ou se há outra forma, outro meio que cause mesmo desperdício de energia, menos desgaste, físico, emocional e mental. Temos que observar se a conduta é realmente necessária. Sempre perguntar: HÁ UMA OUTRA FORMA DE AGIR? [Proporcionalidade em sentido estrito]. É nesse momento que devemos observar se as vantagens a serem conquistadas com a nossa conduta superam as desvantagens. É a averiguação do custo-benefício.
2-RAZOABILIDADE: Razoabilidade está intimamente ligada à razão, ao que é razoável. É um juízo de valor que nos demonstra se a nossa conduta será aceita pelo senso comum, pelas demais pessoas que vivem ao nosso redor, pela sociedade média. Verificar se a nossa conduta está dentro dos e inserida nos padrões de aceitabilidade social. Quando há falta de razoabilidade sempre haverá a inobservância de outros fatores relevantes para nossa vida, e podemos afirmar que nossa conduta e energia fora dispensada de forma irracional.
3-PODERAÇÃO: Deve ser utilizado como técnica de decisão,