principios da continuidade
De acordo com Martins Et. al (2013, pg 55) “Para a contabilidade a entidade é um organismo vivo que ira viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário”. Ou seja, uma empresa ira operar por um determinado tempo, e se ocorrer alguma intervenção na empresa ela poderá falir.
A contabilidade entre a vida e a morte, escolhe sempre a primeira. De fato, esta é uma constatação do histórico dos negócios; não existe, a priori, nenhum motivo para julgar que um organismo vivo venha a ter morte súbita ou dentro de curto prazo. Ainda mais, as entidades são organismos que renovam suas células vitais através do processo de reinvestimento.
A outro sentido mais profundo do principio da continuidade, como a produção de riquezas e geração de valor continuamente sem interrupções.
Para Antônio Lopes de Sá, (2010, pg 309) “A continuidade todavia, pode operar-se com aumentos ou com diminuições da massa patrimonial e raramente com a manutenção do estado ordinário.”
Por exemplo, se não fosse a existência do Princípio Contábil da Continuidade, simplesmente não seria possível ter-se um Ativo Diferido ou uma boa parte das despesas antecipadas, ou, ainda, o Imobilizado registrado pelo valor de aquisição. Na hipótese da descontinuidade, a única forma possível de avaliar os elementos ativos de um patrimônio é com base nos seus possíveis valores a serem obtidos no caso de sua efetiva realização.
Assim, podemos verificar como o Princípio da Continuidade é importante. Ele inclusive vai permitir o efetivo confronto entre as receitas e as despesas para apuração do lucro mais próximo da realidade em cada período contábil (Princípio da Competência).
Conforme os Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade:
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações