Principais jusnaturalistas-Ciência Política e Teoria do Estado
Para Hobbes, o homem, no seu estado de natureza, vivia num verdadeiro estado de guerra. Na falta de um Estado controlador e absolutista, o homem tendia a atacar o próprio homem. Tentando subjuga-lo na luta pelos interesses comuns, o homem torna-se lobo do próprio homem. Ele assegurava que era necessária a existência de um Estado dotado de espada, armado, para forçar os homens ao respeito onde os súditos respeitariam as ordens do soberano que não se submetia a qualquer lei social, sendo este a própria fonte legisladora, que faria o Estado continuar marcado pelo medo, porque segundo ele, sem medo, ninguém abriria mão de toda liberdade que tem naturalmente. Hobbes julga inconcebível uma sociedade civil desprovida de um monarca absoluto.
Comparando Hobbes ao demais, veremos que é o mais radical (pela força e imposição de limitações aos indivíduos) na teoria para construção de Estado, soberania e sociedade civil, pois não se percebe liberdade nos indivíduos e sim total subordinação (Estado Absolutista).
A “liberdade” começa aparecer na concepção de Locke, pois para o mesmo os homens viviam originalmente num estágio pré-social, pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza (com paz e harmonia,