Principais infecçoes fungicas em seres humanos
A defesa contra fungos é mediada tanto pela imunidade natural como pela imunidade adquirida. Diferentes tipos de fungos estimulam respostas linfocitárias diversas e diferentes mecanismos efetores. Dada que os fungos diferem muito no que se refere a padrões de invasão e colonização do hospedeiro, sua eliminação requer sistemas efetores diferenciados.[6] A proteção contra infecções causadas por fungos depende da combinação de vários mecanismos de defesa, os quais incluem as respostas imunes, natural e adquirida. Os mecanismos envolvidos diferem entre as varias micoses, mais muitas espécies fúngicas patogênicas que causam micoses sistêmicas são controladas ou erradicadas do corpo do hospedeiro pelo estabelecimento de uma forte resposta imunicelular. Essa tem papel importante também nas formas muco cutânea de algumas infecções fúngicas (candidíase). Porem, a eliminação de uma única população de células efetoras não afeta dramaticamente o numero de fungos nos tecidos, como seria de se esperar em um sistema múltiplo, que é fundamentalmente o que ocorre na resposta imune em micoses.[6]
Terapêutica das micoses e resistência: Hoje, o arsenal terapêutico disponível no mercado é variado, tanto para o tratamento tópico como para o sistêmico das micoses. Ainda assim, encontramos dificuldades para conduzir algumas delas, devido ao surgimento de novos patógenos, efeitos colaterais dos antifúngicos disponíveis e resistência de alguns fungos. [6]
A maioria dos fármacos antifúngicos convencionais atua sobre a membrana plasmática do fungo, interferindo, em grande parte das vezes, no metabolismo do ergosterol.[8] Os antifúngicos modernos podem ser divididos em antibióticos e produtos químicos. [6] 1) Antibióticos poliênicos macrolídeos:
a) Anfotericina B: obtida a partir do Streptomyces nodosum, é ainda hoje a drogade escolha no tratamento das micoses sitemicas nos imunodeprimidos. Também tem sido