Aspectos microscópicos e macroscópicos dos fungos

Introdução
Os fungos são um grupo de diversos organismos eucariotas, aclorofilados, uni ou multinucleados. São heterotróficos, nutrindo-se de matéria orgânica morta -fungos saprofítica, ou viva- fungos parasitários. De modo geral, estes organismos incluem os bolores (ou mofos) e as leveduras. Os bolores são filamentosos e pluricelulares e as leveduras se apresentam sob forma unicelular.
Ocupam vários nichos no ambiente e em geral possuem vida livre e são abundantes na natureza, com apenas alguns na microbiota normal dos seres humanos. Embora tenham sido descritas várias espécies que não apresentam ação patológica, algumas estão rotineiramente associadas às doenças humanas, animais e vegetais.
Este relatório foi baseado na aula prática de “Aspectos microscópicos e macroscópicos dos fungos”, cujo objetivo é conhecer estes aspectos que são de extrema importância para a identificação destes organismos que são agentes etiológicos de processos infecciosos, de reações de hipersensibilidade imediata e tardia e produtores de micotoxinas.
Pesquisa bibliográfica
De acordo com pesquisar realizadas em artigos científicos, Fungos são seres dispersos no meio ambiente, em vegetais, ar atmosférico, solo e água e, embora sejam estimados em 250 mil espécies, menos de 150 foram descritos como patógenos aos seres humanos. Leveduras são fungos capazes de colonizar o homem e animais e, frente à perda do equilíbrio parasita-hospedeiro, podem causar diversos quadros infecciosos com formas clínicas localizadas ou disseminadas. De modo contrário, fungos filamentosos, ou bolores, normalmente, não fazem parte da microbiota animal e, portanto o homem não é um reservatório importante para esse grupo de fungos. As portas de entrada no hospedeiro são as vias aéreas superiores ou quebra na barreira epidérmica após traumatismos com objetos perfuro cortantes.
Os fungos de interesse médico, agentes de micoses, são de dois tipos morfológicos: leveduras, que são unicelulares e bolores ou fungos