Microbiologia

MÓDULO DE MICROBILOGIA E PARASITOLOGIA

CAPÍTULO 01 – CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS E ABRANGÊNCIA DA MICROBIOLOGIA
CAPÍTULO 02 – MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA
CAPÍTULO 03 – ENTEROBACTERIACEAE
CAPÍTULO 04 – BIOLOGIA DOS FUNGOS
CAPÍTULO 05 – PROPRIEDADES GERAIS DOS VÍRUS
CAPÍTULO 06 – IMPORTÂNCIA DA PARASITOLOGIA
CAPÍTULO 07 – MECANISMO DE AÇÃO DO PARASITO SOBRE O HOSPEDEIRO
CAPÍTULO 08 – PROTOZOÁRIOS
CAPÍTULO 09 – TIPOS DE PROTOZOÁRIOS

Capítulo 01

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS E ABRAGÊNCIA DA MICROBIOLOGIA

A partir da descoberta e do início dos estudos dos microorganismos, ficou claro que a divisão dos seres vivos em dois reinos, animal e vegetal, era insuficiente. O zoólogo E.H. Haeckel, em 1866, sugeriu a criação de um terceiro reino, denominado Protista, englobando as bactérias, algas, fungos e protozoários. Esta classificação mostrou-se satisfatória até que os estudos mais avançados sobre ultra-estrutura celular demonstraram duas categorias de células: as procarióticas e as eucarióticas. Na primeira, o equivalente nuclear representado por um único cromossomo não é circundado pela membrana nuclear e, nas eucarióticas, o núcleo é limitado pela membrana nuclear apresentado no seu interior vários cromossomos. Assim, em 1969, R.H. Wittaker propôs a expansão da classificação, sugerida por Haeckel, baseado não só na organização celular, mas também na forma de obter energia e alimento: Reino Plante; Reino Animália; Reino Fungi; Reino Protista )microalgas e protozoários), e Reino Monera (bactérias e algas azul-verdes) conforme pode ser visto na figura. A tabela resume as principais diferenças entre células pró e eucarióticas.
Estudando as similaridades e diferenças do RNA ribossômico, C. Woese propôs, em 1979, uma nova classificação para os seres vivos: supra-reino Arquibactéria (incluindo bactérias metanogênicas, bactérias termófilas, bactérias acidófilas e bactérias halófitas); supra reino Eubactéria (incluindo as demais bactérias e