Primeira guerra
Em 1937, em Genebra, no plenário da Sociedade das Nações, o embaixador japonês barão Shudo levantou a tese de que as regiões inexploradas de vários países deveriam ser cedidas a nações ricas e populosas, como o Japão, naturalmente. Nesse caso o Brasil Central desértico era uma preocupação crescente. (...) Os estrategistas brasileiros concluíram que a Amazônia se autodefendia do colonizador branco com suas doenças, suas selvas e seu calor. Não havia porquê recear ali uma investida do Eixo. A mortandade provocada nos estrangeiros pela construção da ferrovia Madeira-Mamoré, na atual Rondônia, também corroborava essa tese.
Muito diferente, no entanto, era a situação da pré-Amazônia mato-grossense e goiana, com suas extensas faixas de campos e cerrados habitáveis, colonizáveis sem maiores esforços. Era o caso típico da região do Araguaia-Xingu, que continha a Serra do Roncador e seus prodígios, além dos garimpos de diamantes do alto Araguaia, em parte contrabandeados para a Alemanha.
A Sociedade das Nações mencionada no texto, também conhecida como Liga das Nações, foi criada em 1919 com o objetivo de:
a) promover a paz armada, após o Tratado de Versalhes, através da liderança do governo dos Estados Unidos, que presidiu essa organização.
b) unir as nações democráticas e economicamente mais poderosas, para impedir a volta do nazi-fascismo, cuja expansão causara a Primeira Guerra Mundial.
c) executar as determinações previstas pelo documento conhecido como "14 pontos de Wilson" e que favoreciam os países da Tríplice Aliança.
d) promover o neocolonialismo na África, Ásia e Oceania, condição fundamental para a expansão mundial do capitalismo monopolista.
e) intermediar conflitos internacionais a fim de preservar a paz mundial, fiscalizando o cumprimento dos tratados pós-guerra.
3. (Fatec) Segundo as teorias desenvolvimentistas, a guerra era concebida como:
a) uma necessidade de ampliar o mercado interno