prevenção de perdas no varejo
Autores: Victor Manoel Cunha de Almeida, Aldenir Luiz Ribeiro Soares, Camilo Vieira dos Rios, Mário André do Amaral Prioste e Roberto Braga Duarte Rosa
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo constatar o nível de preocupação de empresas varejistas, com a questão das perdas e sua prevenção, procurando identificar como tais empresas percebem e lidam com a existência de furtos e roubos e que tipo de programas de prevenção de perdas e sistemas de segurança têm adotado ou pretendem adotar. O estudo foi realizado através do método de caso, por se tratar de um tema ainda pouco explorado, permitindo, desta forma, levantar hipóteses para futuras pesquisas. Para amostra, foram selecionadas cinco empresas varejistas, com presença em shopping centers, com sede no eixo Rio de Janeiro – São Paulo. Com o propósito de proporcionar uma reflexão adicional, o estudo foi estendido para incluir uma pesquisa observacional em 14 operações varejistas nos EUA, objetivando constatar a presença física de sistemas de segurança nos salões de vendas. Os resultados indicaram que as empresas brasileiras pesquisadas, embora estejam, de alguma forma, sensibilizadas para a questão das perdas, não têm adotado programas formais de prevenção de perdas ou o uso intensivo de sistemas de segurança. Ao contrário, as lojas observadas nos EUA exibem, em quase sua totalidade, uma utilização intensiva de sistemas de segurança, além de possuírem e monitorarem metas em relação ao nível de perdas.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Origem e Objetivos do Estudo
O interesse pelo tema surgiu da observação de que as atuais práticas do varejo brasileiro não são adequadas ao novo cenário econômico que se estabelece. O acirramento da concorrência e a conseqüente redução das margens implica em considerar todos os aspectos que influenciam a lucratividade