Trabalhos
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Graduado em Ciências Contábeis Professor Universitário
Introdução
O ambiente econômico brasileiro vem passando por profundas transformações estruturais nos últimos anos, em decorrência da abertura econômica de mercado ocorrida nos inícios dos anos 90 e a instabilidade da inflação surgida graças ao Plano Real.
Empresas nacionais e transnacionais passaram a enfrentar uma nova realidade: o fim dos e fabulosos ganhos no mercado financeiro e o acirramento da inflação, decorrente do processo de globalização. O mercado tornou-se mais dinâmico e mais disputado, caracterizado pela reestruturação das telecomunicações e as novas tendências decorrentes da gestão de conhecimentos. Os modelos gerenciais e as novidades tecnológicas são rapidamente imitados e transmitidos, entretanto, a cultura empresarial continua inapta, própria de cada companhia.
No varejo não é diferente. Genericamente, pode-se afirmar que a cadeia varejista se enquadra em todos os seus ingredientes na dinamicidade que o mercado vem apresentando. Por ter contato direto com o consumidor final, possui a capacidade de assimilação da necessidade de evolução e inovação que exigem os consumidores desta nova era.
Pequenas
vantagens
operacionais
são
capazes
de
gerar
enormes
diferenças
competitivas, fato verídico no varejo, atividade caracterizada por baixas de lucro em quase todos os seus segmentos.
Como resultado, índices de perdas antes considerados irrelevantes por sua irrisória expressão em relação aos valores globais da empresa, tornaram-se fonte de grande preocupação e oportunidade de maximização dos lucros por parte de gestores, que ainda hoje encontram dificuldades para identificar seus impactos danosos nos resultados finais dos negócios. Os principais problemas enfrentados pelos varejistas são a falta de padronização de