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28/06/2006 - Furto interno representa 25% das perdas no varejo
Da Redação
Um total de 1,68%. Esse foi o percentual de perdas que o varejo brasileiro teve no ano fiscal de 2004. Considerando esse número num primeiro instante, parece pouco. Mas 1,68% representa R$ 600 milhões.
Os dados foram levantados pela avaliação Provar de Perdas no Varejo Brasileiro, Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração, em São Paulo.
Essa é a quinta edição da pesquisa (comercializada na íntegra pelo Provar). O objetivo do estudo foi mostrar o panorama geral das perdas do setor e oferecer conhecimento e ferramentas ao varejista, já que o varejo representa atualmente 6% do PIB (Produto Interno Bruto).
Apesar dos números do prejuízo serem altos, apresentam queda significativa em relação ao ano anterior. Em 2003, as perdas no varejo eram de 1,72%. Houve redução nos furtos internos e melhoria no controle das empresas, revela Marcelo Felippe Figueira Jr., coordenador do Grupo de Prevenção de Perdas (GPP) do Prover.
Para ele, o aumento do investimento em segurança nas lojas tem sido outro ponto positivo. Além disso, tem havido maior controle administrativo. Segundo Figueira Jr., 25% das perdas do varejo brasileiro vêm de furto interno de funcionários.
Outros 24% são provenientes da quebra operacional. Por exemplo, aquele produto que cai e quebra por estar mal posicionado na prateleira ou ainda a caixa de xarope que vai ao chão na hora do descarregamento do caminhão. Além disso, 22% são furtos externos; 17%, erros administrativos; 6%, fraudes com fornecedores; e 6%, outros ajustes (diferença de inventário).
Para evitar problemas desse gênero, são necessários o treinamento constante da equipe e a implementação de um Programa de Prevenção de Perdas.
De acordo com o diretor comercial de uma grande rede de farmácias, quando o projeto foi implementado, há dez