Pressão de vapor
*extraido e adaptado de Gouveia-Matos, J.A.M.; Calixto, R. “Química dos Mecanismos de Comunicação e Defesa dos Seres Vivos” – Projeto Condigital PUC – MEC, http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_mecanismos_animais.pdf
Para entendermos o que é a pressão de vapor, vamos fazer um experimento imaginário. Para tal, tomemos a mesma quantidade em números de mols de dois líquidos puros A e B, diferentes, e coloquemos cada um em um recipiente hermeticamente fechado, ambos de mesmo volume, sem ar, e que contêm um termômetro e um instrumento denominado de manômetro, o qual mede a pressão, isto é, a força exercida pelas moléculas de um gás contra a parede do recipiente (para entender melhor consulte o texto “Teoria cinética dos gases” desta série1). Vamos imaginar também que o líquido A é azul, e o líquido B é vermelho. Mas atenção! Essa é uma experiência imaginária! Nenhum químico faria tal tipo de experimentos utilizando líquidos puros azuis, ou vermelhos, ou amarelos, etc. Isso porque líquidos puros coloridos são raros e, quando existem, apresentam uma estrutura química que podem dificultar esses experimentos (se decompor com aquecimento, por exemplo). Ele faria isso que vamos fazer utilizando compostos como hidrocarbonetos do tipo heptanos, hexanos, etc, e outro tipo de equipamento. Todavia experimentos imaginários são muito utilizados na ciência, pois permitem que as discussões sejam focadas sobre os conceitos fundamentais que estão em jogo.
Continuando. Depois vamos pintar os recipientes da mesma cor que a dos líquidos que estão dentro deles, e ajustar as escalas do termômetro e do monômetro de modo que fiquem marcando zero. A Figura 3 abaixo mostra o que conseguimos:
Inicialmente, vamos fornecer calor a ambos os recipientes, até uma temperatura T1 e observar os manômetros até que eles estabilizem (parem de “se mexer”). Aí, a gente registra os valores P1 do manômetro com o