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Édipo Rei, é uma tragédia grega escrita por Sófocles, e teve sua versão filmica por Pier Paolo Pasolini.
O texto de Sófocles, inicia- se com um grupo de pessoas ajoelhadas em frente ao palácio de Édipo, pedindo ao próprio Édipo, para que consiga achar a causa das calamidades que atingiam Tebas, maldição conseguida em função do assassinato de Laio, que iá resultar na descoberta de sua identidade e na sua destruição, afinal, Édipo descobrirá que é assassino de seu pai, marido de sua mãe e irmão de seus filhos. Após o pedido do povo, Édipo promete tomar providências. A verdade é revelada pelo adivinho Tirésias: Édipo é o assassino do pai e o marido da própria mãe! . Jocasta (mãe/muher) revela a Édipo que, no passado, o oráculo revelou que, se Laio e ela tivessem um filho, ele mataria o pai e se casaria com a própria mãe. Posteriormente a revelação de que Édipo não era filho natural de Pólibo e Mérope, desse modo, Jocasta entende o que ocorrera, e suicída-de, e Édipo se pune cegando os próprios olhos.
Quando a obra é levada para o cinema por Pasolini, ocorre algumas mudanças, pois o modo como é gravado, organizado fica ao gosto do ponto de vista do criador. Logo de ínicio no filme, é viso por uma janela uma mulher a dar a luz, após vem a cena de um piquenique, em seguida, é visto Jocasta amamentar seu filho, por meio do olhar da câmera, a criança, do colo da mãe, percebe o céu, as árvores, a paisagem. Posteriormente por um rápido movimento de câmera Édipo surge amarrado pelas mãos e pelos pés em uma vara, levado por um pastor que o abandona e, mais adiante, é desamarrado e entregue ao rei de Corinto, que o cria como filho. Momentos mais tarde Édipo diz ao rei de Corinto e sua mulher, os pais que lhe criaram, que irá até o Santuário de Apolo falar com o Oráculo. Pasolini enquadra a cena do oráculo debaixo de uma árvore. O Oráculo diz a Édipo que ele iria assassinar o pai e se casar com a mãe, revelação que perturba Édipo. No caminho para Tebas, Édipo