Presidencialismo de coalizão
Presidencialismo de coalizão é a organização do Poder Executivo baseada em grandes coalizões (coligações), sendo viável com a existência de um “presidencialismo imperial” onde o chefe do Executivo indica os ministros, que, por sua vez, recebem influência do Legislativo (parlamentares). Há uma serie de situações favoráveis para a existência desde sistema no Brasil, a serem abordados na questão seguinte. Por hora, Abranches define como presidencialismo de coalizão “um sistema caracterizado pela instabilidade, de alto risco e cuja sustentação baseia-se, quase exclusivamente, no desempenho corrente do governo e na sua disposição de respeitar estritamente os pontos ideológicos ou programáticos considerados inegociáveis, os quais nem sempre são explicita e coerentemente fixados na fase de formação da coalizão”.
2 - Quais as características sociais, econômicas e políticas do contexto brasileiro que favoreceram a criação de um presidencialismo de coalizão?
As condições favoráveis à criação do presidencialismo de coalizão surgem a partir do momento em que o presidente possui poderes elevados no exercício da chefia do Estado onde há o federalismo. Ao mesmo tempo em que, a sociedade seja heterogênea, ou seja, muito diversificada em todos os níveis, tais como econômico, social, cultural, político e ideológico, além da proporcionalidade, fatores típicos da sociedade brasileira. Essa pluralidade que emerge a partir da formação e contexto histórico no Brasil gera uma série de interesses distintos, evidenciados no multipartidarismo e que, por consequência tornam-se difíceis de serem atendidos pelo governo criando uma situação de instabilidade, em outras palavras um país “ingovernável”. Diante do exposto, o presidencialismo de coalizão vem por meio de coligações, e ocupação de cargos de ministério, conforme negociações entre Executivo e Legislativo que buscam atender o máximo de interesses possíveis para então o