Getúlio Vargas
Getúlio Vargas
“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes." Estas foram as primeiras, das últimas palavras deixadas por Getúlio Vargas. Mas, antes de compreendermos o contexto de sua morte, relataremos sobre a sua vida.
Getúlio Dornelles Vargas, um dos maiores políticos da história da democracia brasileira, nasceu no dia 19 de abril de 1882, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul. Em 1909, ingressou na carreira política, na qual obteve êxito e possui um longo currículo. No entanto, foi em 1930, após um golpe de estado, que Getúlio assumiu a Presidência do Brasil. Tal acontecimento, foi o marco inicial da Era Vargas.
Getúlio Vargas foi um presidente multi-facetado, sendo chefe de um governo provisório (1930-1934), presidente eleito por voto indireto (1934-1937) e ditador (1937-1945). Vargas criou a Justiça do Trabalho, instituiu o salário mínimo, a carteira profissional, a semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. Além disso, Vargas investiu na educação e infraestrutura brasileira e foi o criador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 1937, o governo de Vargas sofre séria influência de governos totalitários, como o nazismo e o facismo, e nesse contexto, Vargas se mostra um verdadeiro ditador. Justificando-se a partir de argumentos como "a