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Etapa 2, passo 1 e 2.
A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO
O filme A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO, de Elio Petri, traz a história de um operário consumido pelo capital enquanto o trabalho consome sua vida. O operário-padrão da fábrica, que tem o nome Lulu não é aceito pelos seus companheiros. A conturbada relação de Lulu com seus colegas de trabalho se dá porque os colegas o vêem como um “puxa saco” por ele estar sempre produzindo mais. Após perder um dedo na máquina, ele tem uma atitude crítica ao modelo de exploração, confrontando a gerência. Desta forma o operário Lulu começa a se rebelar e perceber a exploração que sofria e o quanto era alienado a forma de exploração que a fábrica exercia no seu trabalho e na sua vida como um todo. Após uma greve Lulu é demitido. Os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores e condições de trabalho e de vida. Enquanto fábrica adota sistema de metas que intensifica a produção. Após algumas negociações, o Lulu consegue ser readmitido, retornando à linha de produção. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela diretoria da fábrica.
Deste modo, pode-se caracterizar a estrutura crítica do filme a partir de dois importantes pontos: primeira produção mais valorizada do que o capital humano, desvalorização a força de trabalho, os funcionários são vistos e tratados como mercadoria, e uma constante degradação do trabalhador. Segundo, capitalismo consome trabalho vivo enquanto degradação passa constantemente a consumir a sua vida como um todo.
A narrativa do filme constitui os traços essenciais do que seria a precariedade do trabalho no capitalismo global, Nele, nota-se uma característica muito forte que a importância do trabalhador e o ponto que destaca a máquina como importância primordial para a fábrica que ao iniciar o expediente o discurso transmitido aos operários é de que tratem a máquina com amor e que tenham respeito com suas exigências. Isto transmite e