prefacio
POBREZA E SUBNUTRIÇÃO NO CAMPO
Aproximadamente seis bilhões de seres humanos com que conta o planeta, por volta da metade vive na pobreza. Perto de dois bilhões sofrem de graves carências de ferro, iodo, vitamina A, de outras vitaminas e minerais. Mais de um bilhão de pessoas não têm acesso a água potável e por volta de 840 milhões de pessoas soa vítimas de subnutrição. Certamente, a parte a população subnutrida dentro da população mundial total diminuiu no decorrer das três últimas décadas do século XX.
É por isso que oitenta chefes do estado e do governo, reunidos em Roma em 1996 para a Cúpula Mundial da Alimentação, comprometeram-se a realizar um esforço constante a fim de erradicar a fome em todos os países.
Dessa forma, mesmo reforçados, os meios convencionais de luta contra a fome mostraram-se, uma vez mais, incapaz de suplantá-la em um prazo suficiente curto para ser moralmente aceitável, socialmente suportável e politicamente tolerável.
Para começar, é preciso levar em consideração o fato essencial de que aproximadamente três quartos dos indivíduos subnutridos do mundo pertencem ao mundo rural. Quanto aos outros subnutridos, muitos são ex-camponeses recentemente forçados pela miséria a irema para os campos de refugiados ou periferias urbanas subequipadas e subindustrializadas, nas quaias elas não pudera encontrar meios de subsinstências satisfatórios.
A maioria das pessoas que tem fome no mundo não é, portanto, de consumidores urbanos compradores de alimento, mas de camponeses produtores e vendedores de produtos agrícolas.
AGRICULTURAS MUITO DESIGUAIS
Em pouco mais de meios século, a relação entre produtividade da agricultura menos produtiva do mundo, praticada exclusivamente com ferramentas manuais como, enxada, pá, cajado, facão, faca, ceifadeira, foice e etc.
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA COMTEPORÂNEA
Nos países desenvolvidos, os agricultores, que já eram relativamente produtivos, beneficiaram-se de políticos de apoio ao desenvolvimento