prefácio

Das Independências às Liberdades

Ao longo das décadas a reflexão filosófica vem tecendo uma história apaixonante e a descoberta progressiva da História do pensamento Filosófico constituiu um grande desafio. Essa epopeia deixou marcas profundas na Historia africana. O Autor fala das Independências às Liberdades, Elas estão no plural porque trata se da Independência de todos os países de África e Liberdades também dos mesmos. Severino E. Ngoenha começa por convidar todos os Africanos a rumarem a uma reflexão sobre a questão do sentido total e dinâmico da situação do momento histórico e cultural, cabe a esta geração a árdua tarefa de participar na construção de um futuro diferente e melhor em relação ao tempo de hoje, que é caracterizado por escândalos de fomes, de ignorância, de um nível da vida em degradação constante, onde a vida está nos extremos (Pobreza absoluta e a Riqueza absoluta), lutar por valorização do esforços particulares e colectivos.
África é um continente jovem em relação as suas Independências políticas, no surgimento dessas tais independências alguns países optaram por um regime de economia centralizada, as escolhas deveram se aos compromissos de apoio militar que receberam durante as lutas pelas suas independências. Mas o futuro é o tempo verdadeiro para Africanos, hoje é altura de parar e reflectir sobre o caminho que levamos, depois desses anos da dita Independência, da dita Liberdade, porque se for um tempo perdido em vão, urge a necessidade de mudança e encontrarmos um caminho alternativo, para tal convoca se a filosofia para iluminar o caminho das mentes para o futuro, só ela é que é capaz de indicar caminho certo e formar um cidadão de amanhã dotado de sistema de valores, para garantir o futuro das gerações vindouras, o autor falou na Introdução desta obra que os cidadãos moçambicanos têm palavras a dizer para as mudanças futuras para o bem do povo, não como ajuste de contas com este ou aquele partido, mas mudanças por um