Praticas interventivas
O ser humano aprende através das mais diversas formas, contudo, nenhuma delas supera o aprender fazendo. O Construtivismo (Piaget, Vigotski) atesta que o aprendizado é uma construção e não um acúmulo de informações. O educador brasileiro Paulo Freire destacou que aprendizado precisa se constituir como um processo de compreensão e construção da, na e a partir da realidade dos sujeitos. A neurociência atual defende que a memória de longo prazo só acontece a partir do momento em que o ser humano cria algo a partir e através das informações que apreendeu. Significa que a memória de longo prazo se constitui quando os sujeitos recriam intelectualmente o que aprenderam, materializando/concretizando o aprendido em ações, em objetos. O Serviço Social é uma profissão eminentemente interventiva. Logo, não basta saber, há que se fazer. Práticas Interventivas Supervisionadas se constitui como uma contribuição para o processo de recriação intelectual de estudantes e profissionais do Serviço Social. Os textos são relatos/reflexões construídas a partir de práticas interventivas supervisionadas realizadas pelos autores nos seus respectivos estágios curriculares obrigatórios, exceto o capítulo sete que é fruto do trabalho profissional atual da autora.
Portanto, considera-se o conceito de família constante no disposto da Lei que cria o Programa e dá outras providências, no parágrafo 1o do artigo 2o: “A unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam laços de parentesco ou de afinidade, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e que se mantém pela contribuição de seus membros” (BRASIL. MDS..., 2003, [não-paginado]). Através desse conceito pode-se perceber que o modelo de família hoje se diferencia muito do tradicional. O núcleo familiar já não é composto somente por pais e filhos, ou seja, por laços co-sangüíneos (genro, nora, enteado); atualmente, sabe-se que existem muitos outros modelos de organização