Potencial de plantas espontâneas

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POTENCIAL DO EXTRATO AQUOSO DE PLANTAS MEDICINAIS ESPONTÂNEAS PARA CONTROLE ALTERNATIVO DE AGENTES CAUSAIS DA ANTRACNOSE

Yogo Kubiak Canquerino, Odair José Ferreira de Oliveira, Helida Santi Pereira, Paulo Henrique Mayer, Henrique Von Hertwig Bittencourt, Gilmar Franzener

Plantas espontâneas são geralmente vistas como danosas em sistemas agrícolas. No entanto, essas plantas podem desempenhar importante papel em agroecossistemas sob muitos aspectos, sendo que muitas plantas espontâneas são até mesmo consideradas medicinais. Esses aspectos devem ser considerados para o desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis. Nos últimos anos vários trabalhos tem demonstrado o potencial de plantas medicinais como alternativa no manejo de doenças em plantas. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do extrato bruto aquoso (EA) de plantas espontâneas medicinais sobre fungos fitopatogênicos. Para tanto, EA a 10% foi obtido pela trituração de 10 g de folhas frescas em 100 mL de água destilada, seguido de filtragem em papel de filtro. EA a 1 e 10% foi avaliado sobre a germinação de esporos, formação de apressórios e tamanho de tubos germinativos de Colletotricum musae e C. gloeosporioides obtidos de frutos de banana e chuchu, respectivamente. Estes fungos são agentes causais da antracnose, uma das principais doenças em plantas cultivadas. Foram avaliados o EA de dente-de-leão (Taraxacum officinale L.), tanchagem (Plantago australis L.), azeda-crespa (Rumex crispus L.), capuchinha (Tropaeolum majus L.) e rubim (Leonurus sibiricus L.). Essas plantas foram coletadas em ocorrência espontânea ou subespontânea no município Laranjeiras do Sul-PR. Os resultados obtidos mostraram que EA de azeda-crespa e capuchinha apresentaram atividade antifúngica com inibição na germinação e desenvolvimento dos fungos. Estímulo no desenvolvimento fúngico foi observado para EA de dente-de-leão, tanchagem e rubim. Todos os tratamentos reduziram significativamente a formação de

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