Milho Organico
A agricultura orgânica tem por finalidade produzir alimentos mais saudáveis para a saúde humana e animal, bem como preservar o meio ambiente do uso de produtos químicos. O termo Organic Agriculture (Agricultura Orgânica) surgiu na Inglaterra idealizado pelo engenheiro agrônomo Albert Howard, que estudou e comparou o fertilizante utilizado pelos indianos oriundo de compostos orgânicos com fertilizantes químicos. No Brasil, nas últimas décadas, as organizações ligadas ao sistema de produção orgânica se multiplicaram, cresceu também o número de produtores e a produção se expandiu em quantidade, diversidade e qualidade.
Existe hoje uma forte demanda do mercado consumidor mundial por produtos orgânicos. No Brasil, a produção orgânica inclui hortaliças, soja, açúcar mascavo, café, frutas (banana, citros), cereais (milho, arroz, trigo), leguminosas (feijão, amendoim), caju, dendê, erva-mate, plantas medicinais, mel, produtos derivados do leite e vários outros produtos de menor expansão quantitativa.
De acordo com a Instrução Normativa 07/1999, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, um sistema orgânico de produção agropecuária e industrial é todo aquele em que se adotam tecnologias que otimizem o uso de recursos naturais e socioeconômicos, respeitando a integridade cultural e tendo por objetivo a autossustentação no tempo e no espaço, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energias não renováveis e a eliminação do emprego de agrotóxicos, organismos geneticamente modificados – OGM / transgênicos, ou radiações ionizantes em qualquer fase do processo de produção, armazenamento e de consumo, e entre os mesmos, privilegiando a preservação da saúde ambiental e humana, assegurando a transparência em todos os estágios da produção e transformação.
Alguns resultados de pesquisas têm demonstrado que sistemas orgânicos de produção podem ser tão produtivos quanto os convencionais, porém com menores taxas de erosão