Portadores de necessidades especiais
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade, ainda é muito nova no Brasil. Apesar de, nos dias de hoje, existirem várias políticas de integração e de educação inclusiva, a sociedade, desde seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade.
Palavras-chave: Criança, educação, deficiência
A própria história do homem, em relação a essa questão, reflete esse pensar discriminativo, pois, de certa maneira, é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e aparências do que às potencialidades e capacidades de tais pessoas.
Família: sentimentos e expectativas
De certa maneira, os pais ou responsáveis por portadores de alguma deficiência, também se tornam pessoas com necessidades especiais, que precisam de orientações e principalmente de acesso a grupos de apoio, pois serão eles que intermediarão a integração do indivíduo deficiente junto ao meio social.
O impacto sentido pela família com a chegada de uma criança ou membro da mesma com algum tipo de deficiência é intenso. Segundo Sílvia e Auxiliadora (2000), “a família passa, então, por um longo processo de superação até chegar à aceitação do indivíduo com deficiência: do choque, da negação, da raiva, da revolta e da rejeição, dentre outros sentimentos, até a construção de um ambiente familiar mais preparado para incluir esse individuo como um membro integrante da família”.
O nascimento de uma criança com deficiência ou o aparecimento de qualquer necessidade especial em algum membro da família altera consideravelmente a rotina no lar. Os pais logo se perguntam: por quê? De quem é a culpa? Como agiremos daqui pra frente? Como será o futuro do meu filho? Em fim, ficam sem saber o que fazer. “As relações familiares são naturalmente afetadas quando um elemento de seu grupo apresenta a deficiência. As limitações enfrentadas frente a ela