Portador Necessidades Especiais
1 – QUAIS FORAM AS MENTALIDADES E AS MUDANÇAS NA PRÁTICA SOCIAL (5) EM RELAÇÃO AOS DEFICIENTES? Durante o movimento da história da humanidade, houve diversas concepções e explicações diferentes a respeito da deficiência e consequentemente, a prática social.
No Egito Antigo, marcado pela ideia do politeísmo, a prática social mais utilizada consistia na eliminação dos indivíduos com necessidades especiais. Já durante a época da Grécia Clássica, houve um excesso demográfico de pessoas com deficiências, tornando assim, a exposição de suas deficiências a prática mais utilizada.
No Ano 1 da Era Cristã, que foi marcado pela concepção do monoteísmo, surgiu a noção de pecado e de que Deus é o senhor da vida ou da morte, assim, não caberia ao homem tomar decisões sobre questões ligadas ao nascimento ou eliminação dos deficientes.
Com a Revolução Francesa, a partir do século XX, ainda reinava a concepção da segregação social, porém com algumas modificações, os deficientes continuam sendo segregados pela sociedade, mas agora em locais com mais adequados, os hospitais e não mais nos mosteiros. Assim, pode-se dizer que houve certa “normalização” dos indivíduos portadores de necessidades especiais, de forma que os mesmos puderam ser introduzidos no convívio em sociedade, constituindo assim, a prática da reabilitação social, juntamente com o trabalho multiprofissional.
A partir da década de 1960 surgiu a integração social, porém a ideia de preconceito para com as pessoas com algum tipo de deficiência ainda predominava. Em 1975 são divulgados os direitos das pessoas deficientes pela ONU, e em 1994 é instituída a Declaração de Salamanca (Espanha), a qual previa a inclusão de pessoas com necessidades especiais, bem como a garantia de que a educação deveria ser direito de todo deficiente.
2 – QUANTOS DEFICIENTES TEM O BRASIL, SEGUNDO O CENSO DE 2010? Segundo o Censo de 2010,