Por que a beleza importa
Nós, humanos, temos cinco sentidos: olfato, visão, tato, audição e gustação. Entretanto, dentre todas as nossas formas de percepção, a mais utilizada e considerada é a visão. O que agrada aos olhos, o que dentro dos padrões de cada um é considerado belo, ganha muitos pontos na hora em que temos que fazer uma opção.
É instintivo: quando vemos uma comida feia sentimos repugno. Quando avistamos um animal estranho, ele nos desperta nojo. Paisagens feias não despertam interesse, ou você conhece alguém que tenha dito “Conheces a cidade de Pipoquinha do Norte? Me disseram que é horrível, estou louca pra ir pra lá!”?? Sou capaz de apostar que não. Pois o “feio” não desperta interesse. De ninguém. E garanto: quem disser o contrário está mentindo. Tal fato se prova verdade pela simples observação de uma pessoa que uma outra que é notadamente feia. Para o enamorado, o objeto de seu amor torna-se belo. Como diz o ditado: “quem ama o feio, bonito lhe parece”, existe prova maior de que a beleza importa? É hipocrisia dizer que não.
Não importa o padrão: há homens que gostam de loiras, outros que gostam de morenas; uns de gordinhas, outros de magrinhas; uns de mulher com mais de quarenta anos, outros só ‘curtem’ menininhas de vinte aninhos. Com as mulheres não é diferente: umas preferem os “marombados”, outras os intelectuais; algumas os loiros, outras os “morenões”; etc. Não importa o padrão de beleza que cada um tenhas, o resultado é sempre o mesmo: o que é belo para uma pessoa a conquista.
A beleza é envolvente, cativante, arrebatadora: quando observamos uma pessoa, paisagem, construção, alimento ou objeto que se enquadre nos nossos padrões estéticos tal ser imediatamente chama a nossa atenção e fica gravada em nossa memória. Sim, porque o que é agradável aos olhos também o é ao cérebro e, portanto, tal imagem fica gravada em nossa memória por muito tempo, as vezes uma vida inteira. Quando visualizamos uma cena bonita, cada detalhe dela fica