Teoria racista do séc. xix e o nazismo alemão do séc. xx
O racismo pode ser definido como uma ideologia que busca explicar o comportamento humano pela sua origem racial. Do ponto de vista político, o racismo visa promover a crença da superioridade de uma raça sobre as demais. O ódio e o temor ao outro _ etnicamente diferente, sempre foram um comportamento da consciência humana.
O racismo ao longo dos séculos, foi uma ideologia informe e sem grande impacto político. No século XIX, o racismo foi fortalecido pelo mito do arianismo. Adquirindo uma poderosa dimensão político social.
No século XX, o racismo tornou-se após a Primeira Guerra Mundial _ 1914/1918, um fenômeno essencialmente político. São três as razões do racismo contemporâneo:
* O estudo cientifico das raças;
* A exaltação do nacionalismo;
* O misticismo imperialista.
O nacionalismo e o imperialismo contribuíram para a difusão dos ideais racistas. Inúmeros foram os teóricos que formularam as bases intelectuais do racismo:
• Johann gottlieb Fichte _ para o pensador germânico, somente o povo alemão, graças a uma identidade “ sangue, solo e língua” teria condições de pensar.
• Josef Auguste Gobineau _ formulou a teoria do arianismo, ou seja, a superioridade do loiro caucasiano.
Todos os apologistas do racismo apropriando-se indevidamente da “ Teoria da Seleção Natural” de Darwin, justificaram suas idéias a partir do conceito da “ Supremacia da raça mais apta.”
Os etnólogos do século XIX propuseram que todos os povos europeus de raça branca eram descendentes do antigo povo ariano.
Diversas correntes européias, de caráter nacionalista e colonialista da época abraçaram essa idéia, mas nenhuma outra com a ênfase e alcance emprestado pelo Partido Nazista da Alemanha. Estes aliaram ao conceito de raça ariana o de sua suposta superioridade, procurando deste modo justificar seus postulados racistas e militaristas.
O mito da superioridade racial germânica, exaltado erroneamente pelo nazismo