estudante
Causas que levaram os EUA á crise de superprodução na década de 20:
Ao longo da década de 20, os EUA tinham desenvolvido a sua produção ao máximo. Quando se chega ao final da década, a produção era muito superior à procura, quer interna, quer externa. Os stocks começaram a acumular-se e, em conseqüência, os preços baixaram. Entra-se numa crise de superprodução, quer a nível agrícola (começam mesmo a destruir-se produtos para manter os preços), quer industrial (algumas empresas começam a sentir dificuldades e a fazer despedimentos e a abrir falência) .
Os EUA conheceram ao longo da década de 20 uma onda de especulação na bolsa de valores, principalmente em Wall Street (Nova Iorque) . O bom estado da economia americana levava as pessoas a investir na Bolsa, comprando ações e conseguindo lucros fáceis. Todos investiam: empresários, Bancos, particulares (recorrendo a empréstimos). Todo este investimento leva a que o valor das ações suba muito, mas sem corresponder ao valor real das empresas, que já estavam em dificuldade. Quando essas notícias chegaram a Wall Street, todos começaram a querer vender as ações, provocando a queda do seu valor. No dia 24 de Outubro de 1929, deu-se o crack (quebra), quando milhões de ações foram postas à venda, sem comprador.
O que representava o “American Way of Life”.
A partir do início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, os EUA iniciam um processo de ampliação dos seus mercados causada pela falta de concorrência dos países industrializados europeus, que estavam envolvidos no conflito e restringiam sua capacidade produtiva, necessitando aumentar a sua produção para atender à demanda mundial. A partir da entrada dos EUA na guerra em 1917, ocorreu um aumento da produção americana devido ao incentivo da indústria bélica. Como a guerra não alcançou o território americano, ao final do conflito a população americana estava vivendo uma época de euforia e um clima de