1) Destacar do texto, dois parágrafos (ou partes) interessantes, comentando-os. “O capitalismo só conhece as coisas passíveis de serem transformadas em mercadorias, isto é, coisas que podem ser fabricadas, vendidas e compradas. Mas o prazer não é dado automaticamente pelo ter. Posso ter o mais fantástico aparelho de som e a maior coleção de CDs. O prazer dependerá de uma qualidade espiritual minha, do meu ser, uma sensibilidade para a música, que não pode ser comprada por dinheiro. É preciso que os sentidos sejam educados! O prazer e a alegria crescem de uma relação erótica com o objeto, isso que se chama amor. E essa relação não pode ser comprada. Cresce de dentro. O espírito do capitalismo dominou de tal forma a cabeça das pessoas que até mesmo aqueles que se dizem meus discípulos foram enganados. Veja o caso da educação. Os professores de "esquerda" têm medo dessa palavra "amor", e a julgam babaquice romântica. De fato, "amor" é coisa que a ciência não consegue pensar. Preferem, os professores, considerar-se "trabalhadores" que ganham pelas "mercadorias intelectuais" que produzem de forma competente, sob a forma de um saber. Como professor produzo tal mercadoria que vale tanto. Ignoram que isso é o que sempre detestei! Ao assim pensarem o ensino, eles o inserem na perversa lógica dos "valores de troca". Valor de troca é uma "quantidade abstrata" que mora tanto num revolver quanto num jantar, e que permite essa equação horrenda, base de todo o jogo econômico: "X" jantares = "Y" revólveres. O prazer e a morte são a mesma coisa…” Neste texto entendemos que o trabalho não é mais feito por prazer ou por amor pelo que está sendo realizando. Trabalhamos por necessidade e pelo dinheiro que recebemos no final do mês. Mais ainda assim, por mais que se trabalhe e ganhe muito dinheiro, ele não é tudo, tem coisas que o dinheiro não pode comprar. As pessoas trabalham em troca apenas do dinheiro e cobram pelo que acreditam que valem, deixando de lado o