Níveis de tomada de desisão
O processo de tomar decisões, como parte do trabalho dos administradores, foi destacado por diversos praticantes e estudiosos da administração, como Fayol e Mintzberg. “... achamos conveniente tomar umas pequenas liberdades com o idioma, e utilizar a ‘tomada de decisão’ como sinônimo de administração”.
Ao considerar desta forma a administração, Simon não pretende referir-se apenas ao ato final da escolha entre alternativas, mas a todo o processo. Segundo este autor, a decisão compreende três fases principais: descobrir as ocasiões em que deve ser tomado, identificar os possíveis cursos de ação e decidir-se entre um deles. Essas três atividades consomem partes bem diversas do tempo disponível dos executivos, além de variar muito conforme o nível da organização, e de um executivo para outro.
Simon, ainda esclarece que os executivos empregam grande parte do tempo estudando o ambiente econômico, técnico, político e social, procurando identificar condições novas que exijam novas ações. Eles, provavelmente, gastam parte ainda maior do tempo, sozinhos ou em contato com seus colegas, buscando criar, delinear e desenvolver possíveis cursos de ação para enfrentar situações em que a decisão se torna necessária. Ocupam apenas pequena parte do tempo decidindo entre medidas alternativas, já tomadas para solucionar problemas já identificados e analisados em suas consequências.
À primeira fase do processo – a análise do ambiente procurando-se identificar as situações que exigem decisão foi denominada por Simon de atividade de coleta de informações. À segunda, de criar, desenvolver e analisar possíveis cursos de ação foi chamado de estruturação e à terceira, de escolher uma linha determinada de aça entre as disponíveis, designada como atividade de escolha. De modo geral, a fase de coleta de informações precede à de estruturação, e esta à de escolha. O ciclo de fases, todavia, é muito mais complexo do que sugere essa sequência. Cada fase de tomada