O ponto de mutação

O filme O ponto de mutação, mostra uma discussão entre três personagens, sendo eles uma cientista, um político e um poeta, os quais discutem o sistema em que vivem, cada personagem tem um ponto de vista diferentes.
No começo do dialogo os personagens abordaram a ideia de Descartes, onde se ver o mundo como uma grande maquina, pois segundo ele os problemas só poderiam ser “concertados” se fosse feito por partes como uma um grande relógio, como citado no filme. Com o decorrer do dialogo a cientista toma uma posição de descordar da teoria de Descartes de ver o mundo como grande máquina, e passar a vê-lo como um “corpo” onde tudo deve estar interligado, pois ela acredita que a maneira de se “concertar” o sistema é corrigir o seu problema em um todo e não por partes.
Já o político tem uma visão do sistema diferente da cientista, porem no decorrer do filme ele passa a compreender as ideias da cientista. Durante a discussão o político fala que é impossível mudar um sistema e maneira com que as pessoas veem o mundo, consumista e capitalista, pois são as próprias pessoas que movimentam a sociedade, e assim segurando o sistema cheio de problemas e fragmentado. O político fala que para mudar o sistema teria que afetar toda a economia e forma de pensamento do homem.
Ao contrário do político e da cientista o poeta passa a maior parte do filme sem intervir de fato na discussão, sobre o meio ambiente, Isaac newton, a teoria dos átomos, da mecanização de Descartes. Durante esse tempo ele faz pequenas observações, na maior parte do tempo ele fica pensativo, porem no final do filme o poeta faz uma observação interessante, de que as pessoas estão presas a um sistema e que cada indivíduo tem um sistema dentro de si, onde elas tentam buscar novos conhecimentos mais não consegue alcançá-lo, ficando presos em uma existência com pouco dinamismo para mudar um sistema, a qual muitos criticam mais não fazem nada para muda-lo, pois já estão acomodados a ele.