Conceito de platão
Platão pressupõe e define o que seria o discurso verdadeiro. Para Platão a verdade se aplicava primeiro ao objeto, ou ao sujeito, e depois ao enunciado. A verdade, segundo Platão é que ela precisa estar sempre sendo buscada. A verdade não é algo concreto, palpável. Não se pode dizer dela: essa é a verdade ou a verdade das verdades. Tudo é relativo. A verdade para Platão é que o conhecimento exige movimento, superação da passividade. A busca da verdade sugere que a pessoa possa afastar-se do lugar sombrio no qual ela se reflete enquanto sombra. É preciso, supor-se, demitir-se de uma intimidade representativa da interação com os objetos e da apropriação aparente destes, confundindo-se com eles. Assim, a verdade é uma relação ligada com a produção cognitiva dos conceitos de uma intima relação pessoal dos tipos de relações sociais e seus elementos envolvidos.
*Conceito de conhecimento: Platão
Segundo Platão, o conhecimento humano integral fica nitidamente dividido em dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e relativo, e o conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto, que ilumina o primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar. A diferença essencial entre o conhecimento sensível, a opinião verdadeira e o conhecimento intelectual, racional em geral, está nisto: o conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que o é, donde pode passar indiferentemente o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber; ao passo que o segundo, além de ser um conhecimento verdadeiro, sabe que o é, não podendo de modo algum ser substituído por um conhecimento diverso, errôneo.
*Conceito da verdade: Aristóteles
Para Aristóteles, cuja compreensão de verdade seria a mais celebrada, a verdade estaria ligada ao ato de dizer. Assim, não existiria verdade sem enunciado, mas este não basta em si mesmo como verdade. A visão aristotélica pressupõe a existência de uma materialidade exterior ao enunciado, verdadeiro ou